sábado, 13 de outubro de 2018

Pessoas que inspiram

  

Nessa semana que passou eu fui inspirada por algumas pessoas. Pessoas essas que fazem o seu melhor seja em que área for.

Sabem dar um pouco de si, se preocupam com os outros, são humildes, solidárias, coração aberto.
Pessoas que nos fazem acreditar que vale a pena, que somos capazes e que todo o esforço não foi inútil.

Nesse mundo tão confuso em que vivemos, boas ações, sorrisos, atenções são um bálsamo num dia a dia corrido.

Muitas vezes não sabemos a diferença que fazemos na vida dos outros. Para o bem ou para o mal. Deixamos marcas que grudam e permanecem por um longo tempo.

Não se subestime. O que você faz afeta as pessoas ao seu redor e até as mais distantes.
A mudança está em nossas mãos. Que nessa semana que se inicia possamos ser inspirados e inspiradores. 

Alessandra Mourão

domingo, 6 de março de 2016

Livros de Mão em Mão de volta!

Adote essa ideia. Espalhe livros por aí!

sábado, 28 de junho de 2014

Breve relato de uma aluna de dublagem

Dia 29 de junho é o Dia do Dublador. Para quem ousa pensar o contrário, dublar é difícil. Não se assiste ao filme todo antes, não se leva o texto para casa.
Muitas vezes chega-se ao estúdio (e toda semana ao curso) sem saber nada sobre o personagem que será dublado.
O tempo é curto para entender a cena, perceber as características do personagem, ler o texto, compreender o sentido do que será falado, ver se as frases estão grandes demais e cortar palavras, ou se estão curtas e acrescentar mais alguma coisa, marcar as pausas, as reações, ensaiar... Ufa! Já passou o loop e não deu tempo, foi rápido demais.
“Pode passar de novo?“ “Ah, já foi a terceira vez?” “Vamos gravar, então.” Essa é a vida dos alunos dos cursos de dublagem, pretendentes a futuros profissionais da área. Quem ama a dublagem, ama de verdade!
É preciso ser rápido, atento, criativo, olhar para tela, para o papel e de novo para a tela, tudo ao mesmo tempo agora.
Dublar requer prática, treino, percepção. Dubla-se o mexer da boca, mesmo que no original não saia som algum. Loucura isso? Talvez você nem perceba, nem se dê conta ao assistir na T.V. ou no cinema do minucioso trabalho que é.
Meu total respeito e admiração aos dubladores que muitas (e muitas) vezes fazem um trabalho melhor do que o ator original, salvando o filme. E a nossa versão brasileira que coloca uma pitada a mais nas produções, nos deixando mais próximos dos personagens.
A todos os dubladores que estão há anos no mercado, aos que estão começando, aos colegas de curso, aos professores que partilham de tão boa vontade seus conhecimentos a quem, humildemente, tenta aprender um pouco dessa arte, que tantas vezes passa despercebida, eu desejo um Feliz Dia do Dublador! E muito obrigado!
Alessandra Mourão

domingo, 21 de julho de 2013

Domingo

Domingo é um dia mágico. Tudo sai da rotina e podemos fazer qualquer coisa. São tantas as possibilidades que a liberdade nos traz pelo caminho.
A liberdade está nas opções: descansar, ir à praia, ver um bom filme, o futebol, passear pela cidade.
Ah, a cidade! Ela também está fora da sua rotina nesse dia especial, toda vestida com um manto diferente. A cidade se despe de toda a seriedade, de toda a pressa, para viver bem devagar, sorvendo cada minuto.
Moramos num lugar especial. No fundo acho que todas as cidades são especiais, com seu charme, seus encantos, suas histórias, cada uma do seu jeito.
Todos buscam a paz, a tranquilidade, e essa busca sempre se finda no domingo, para depois começar tudo de novo. É aquela alegria no coração, aquele sentimento de contentamento que permite que tudo seja diferente, pelo menos hoje.
Querer tudo, fazer tudo, não fazer nada, aproveitar o dia antes que ele se vá, porque se algo ficou perdido, tem que esperar mais sete dias para recuperar.
Segure esse momento mágico nas suas mãos e deixe o prazer de viver escorrer lentamente pelos dedos, saboreando igual criança, que faz a festa com um doce. Afinal, o domingo é todinho seu.
A linda foto é do Açude do Camorim, no Parque Estadual da Pedra Branca, na cidade do Rio de Janeiro. Um dos belos lugares que eu tive o prazer de visitar num domingo.
E que tal se a gente transformar todos os dias em domingos?

sábado, 6 de julho de 2013

Livros de Mão em Mão

O Projeto Livros de Mão em Mão, nesse 1º ano de vida, já deixou inúmeros livros em ônibus, lojas, praças, igrejas. Alguns foram entregues em Mãos. Sempre com o intuito de incentivar a leitura de crianças, jovens e adultos.

domingo, 28 de abril de 2013

O homem sem sorte

Às vezes as coisas estão tão perto, mas insistimos que tem que ser do nosso jeito, nos nossos moldes e descartamos tudo que foge ao padrão. Somos cegos, ou melhor, com a visão deturpada pela midia, pela sociedade, por uma educação que se preocupa cada vez menos com os valores.
A felicidade está no dia a dia, nas coisas mais simples. Cada momento é especial. E somos nós, sim, que criamos a nossa realidade. Está tudo aqui.
O homem sem sorte
Vivia perto de uma aldeia um homem, um homem que era completamente sem sorte. Nada do que ele fazia dava certo. Muitas vezes ele plantava sementes e o vento vinha e as levava, outras vezes, era a chuva, que vinha tão violenta e carregava as sementes. Outras vezes ainda, as sementes permaneciam sob a terra, mas o sol, era tão quente, que as cozinhava.
E ele se queixava com as pessoas e as pessoas escutavam suas queixas, da primeira vez com simpatia, depois com um certo desconforto e enfim quando o viam mudavam de caminho, ou entravam para dentro de suas casas fechando portas e janelas, evitando-o.
Então além de sem sorte, o homem se tornou chato e muito só. Ele começou a querer achar um culpado para o que acontecia com ele. Analisando a situação de sua família percebeu que seu pai era um homem de sorte, sua mãe, esta tinha sorte por ter se casado com seu pai, e seus irmãos eram muito bem sucedidos, pois então, se não era um caso genético, só poderia ser coisa do Criador.
E depois de muito pensar resolveu tomar uma atitude e ir até o fim do mundo falar com o Criador, que como Criador de tudo, deveria ter uma resposta.
Arrumou sua malinha, algum alimento e partiu rumo ao fim do mundo. Andou um dia, um mês, um ano e um dia, e pouco antes de entrar numa grande floresta ouviu uma voz:
- Moço, me ajude.
Ele então olhou para os lados procurando alguém. Até que se deparou com um lobo, magro, quase sem pelos, era pele e osso o infeliz. Dava para contar suas costelas.
Ele falou:
- Há três meses estou nesta situação. Não sei o que está acontecendo comigo. Não tenho forças para me levantar daqui.
O homem refeito do susto respondeu:
- Você está se queixando a toa... Eu tive azar a vida inteira. O que são três meses? Mas faça como eu. Procure uma resposta. Eu estou indo procurar o Criador para resolver o meu problema.
- Se eu não tenho forças nem para ir ao rio beber água... Faça este favor para mim. Você está indo vê-lo, pergunte o que está acontecendo comigo.
O homem fez um sinal de insatisfação e disse que estava muito preocupado com seu problema, mas se lembrasse, perguntaria. Virando as costas, continuou seu caminho.
Andou um dia, um mês, um ano e um dia e de repente, ao tropeçar numa raiz, ouviu:
- Moço, cuidado.
E quando olhou, viu uma folhinha que vinha caindo, caindo; olhando para cima, viu a árvore com apenas duas folhinhas. Levantou-se e observando suas raízes desenterradas, seus galhos retorcidos, sua casca soltando-se do tronco, falou:
- Você não se envergonha? Olhe as outras árvores a sua volta e diga se você pode ser chamada de árvore? Conserte sua postura.
A árvore, com uma voz de muita dor, disse:
- Não sei o que está acontecendo comigo. Estou me sentindo tão doente. Há seis meses que minhas folhas estão caindo, e agora, como vês, só restam duas...
E, no fim de uma conversa, pediu ao homem que procurasse uma solução com o Criador.
Contrariado, o homem virou as costas com mais uma incumbência. Andou um dia, um mês, um ano e um dia e chegou a um vale muito florido, com flores de todas as cores e perfumes. Mas o homem não reparou nisto. Chegou até uma casa e na frente da casa estava uma moça muito bonita que o convidou a entrar.
Eles conversaram longamente e quando o homem deu por si já era madrugada. Ele se levantou dizendo que não podia perder tempo e quando já estava saindo ela lhe pediu um favor:
- Você que vai procurar o Criador, podia perguntar uma coisa para mim? É que de vez em quando sinto um vazio no peito, que não tem motivo, nem explicação. Gostaria de saber o que é e o que posso fazer por isto.
O homem prometeu que perguntaria e virou as costas e andou um dia, um mês, um ano e um dia e chegou por fim ao fim do mundo. Sentou-se e ficou esperando até que ouviu uma voz. E uma voz no fim do mundo, só podia ser a voz do criador...
- Tenho muitos nomes. Chamam-me também de Criador...
E o homem contou então toda a sua triste vida. Conversou longamente com a voz até que se levantou e virando as costas foi saindo, quando a voz lhe perguntou:
- Você não está se esquecendo de nada? Não ficou de saber respostas para uma árvore, para um lobo e para uma jovem?
- Tem razão...
E voltou-se para ouvir o que tinha que ser dito. Depois de um tempinho virou-se e correu... mais rápido que o vento até que chegou na casa da jovem. Como ela estava em frente à casa, vendo-o passar chamou:
- Ei!!! Você conseguiu encontrar o Criador? Teve as respostas que queria?
- Sim!!! Claro! O Criador disse que minha sorte está há muito no mundo. Basta ficar alerta para perceber a hora de apanhá-la!
- E quanto a mim, você teve a chance de fazer a minha pergunta?
- Ah! O Criador disse que o que você sente é solidão. Assim que encontrar um companheiro vai ser completamente feliz, e mais feliz ainda vai ser o seu companheiro.
A jovem então abriu um sorriso e perguntou ao homem se ele queria ser este companheiro.
- Claro que não... Já trouxe a sua resposta... Não posso ficar aqui perdendo tempo com você. Não foi para ficar aqui que fiz toda esta jornada. Adeus!!!
Virando as costas, correu mais rápido do que a água, até a floresta onde estava a árvore. Ele nem se lembrava dela. Mas quando novamente tropeçou em sua raiz, viu caindo uma última folhinha. Ela perguntou se ele tinha uma resposta, ao que o homem respondeu:
- Tenho muita pressa e vou ser breve, pois estou indo em busca de minha sorte, e ela está no mundo. O Criador disse que você tem embaixo de suas raízes uma caixa de ferro cheia de moedas de ouro. O ferro desta caixa está corroendo suas raízes. Se você cavar e tirar este tesouro daí vai terminar todo o seu sofrimento e você vai poder virar uma árvore saudável novamente.
- Por favor!!! Faça isto por mim!!! Você pode ficar com o tesouro. Ele não serve para mim. Eu só quero de novo minha força e energia.
O homem deu um pulo e falou indignado:
- Você está me achando com cara de quê? Já trouxe a resposta para você. Agora resolva o seu problema. O Criador falou que minha sorte está no mundo e eu não posso perder tempo aqui conversando com você, muito menos sujando minhas mãos na terra.
Virando as costas correu, mais rápido do que a luz atravessou a floresta, e chegou onde estava o lobo, mais magro ainda e mais fraco.O homem se dirigiu a ele apressadamente e disse:
- O Criador mandou lhe falar que você não está doente. O que você tem é fome. Está a morrer de inanição, e como não tem forças mais para sair e caçar, vai morrer aí mesmo. A não ser, que passe por aqui uma criatura bastante estúpida, e você consiga comê-la.
Nesse momento, os olhos do lobo se encheram de um brilho estranho, e reunindo o restante de suas forças, o lobo deu um pulo e comeu o homem "sem sorte".
"SOMOS O QUE FAZEMOS, MAS SOMOS PRINCIPALMENTE O QUE FAZEMOS PARA MUDAR O QUE SOMOS".
Fonte: www.metafora.com.br

domingo, 7 de abril de 2013

Era uma vez um viajante

O texto a seguir eu retirei do livro Sonhos, do escritor espanhol J. J. Benitez. Boa leitura e boa reflexão!
Conheci um eterno viajante. Esse homem dedicou sua vida ao conhecimento e à investigação. Desde pequeno - desde que alguém falou-lhe pela primeira vez de um Deus infinitamente sábio e generoso - esse homem sentiu o desejo de ser viajante.
_ Se esse Deus existe - repetia - eu o encontrarei.
Tanto caminhou que esqueceu a cor da terra onde nascera. Interpelou os picos cobertos de neve. Mas os homens da neve não souberam responder-lhe. Naqueles cumes não conheciam o paradeiro desse Deus.
Então desceu até as planícies. Conviveu com os velhos feiticeiros, mas seus deuses eram de cana e fogo, de vingança e terror. Assim voltou para a cidade grande, o coração assaltado pela dúvida.
Interpelou os cidadãos:
_ Um Deus infinitamente sábio e generoso...?
_ Impossível! - responderam na grande metrópole. _ Esse Deus é uma quimera... Se realmente existisse, nós, os dirigentes do mundo o conheceríamos...
Meu amigo, o eterno viajante sentiu-se perecer. Parecia não haver dúvida de que esse Deus infinitamente sábio e justo era fruto apenas da sua imaginação. Ele se retirou, desconsolado, para as brumas de sua solidão. Em meio a essa solidão, meu amigo tomou uma decisão: faria uma última "viagem"...
E recolhendo-se em si mesmo, adentrou o espaço desconhecido de seu próprio coração. E lá teve a maior de todas as surpresas. No novo caminho, descerrado por uma casualidade, descobriu a paisagem mais luminosa e impressionante, nunca antes imaginada.
Aquele "novo mundo" - imaterial - tinha as formas por ele desejadas a cada instante. E todas as suas dúvidas foram solucionadas.
Seu corpo, aparentemente, não era mais de carne, nem de dor, desejo ou desesperança. Seu corpo era presente, passado e futuro. Tudo ao mesmo tempo. Era luz e força.
E conquanto não conseguisse ver ninguém, sentiu que "alguém" o acompanhava. Perguntou se ali, naquele "novo reino", conheciam o Deus infinitamente sábio e bondoso. Uma voz, surgida das profundezas de seu novo "ser", falou-lhe:
_ Por que buscas fora de ti AQUELE que está sempre dentro de ti?